Lembranças eborenses (2ª parte)

Lembranças eborenses (1ª parte)

Cabra suspeita de assalto à mão armada

Por terras de Braga

É com grande contentamento que apresento os primogénitos gverreiros do minho.
Eram ou não uns gajos selectos?

Pintei a minha casa de cor de rosa, e foi a melhor coisa que podia ter feito...

No seguimento do post anterior (e também porq o xô dotor está em greve por ninguem colaborar neste blog) tomei a meu cargo o enorme fardo de analisar intrinsecamente a matéria presente. ARQUITECTURA SUSTENTÁVEL. O que é afinal isto? Como os próprios termos indicam, é algo relacionado com arquitectura e, numa análise mais cuidada, atenta, criteriosa e bonita, também relacionada com o sustentável. É, portanto, uma arquitectura sustentável, ou por outras palavras, uma construção (sinónimo de arquitectura) que se sustenta, ou de outra forma, uma elaboração física que se sustém, ou ainda, uma coisa . Mas a análise não se esgota de forma alguma apenas neste imediatismo pragmático. É necessário gizar alguma forma de fazer este post maior.

            Vamos, por isso mesmo, passar a uma análise por partes, através da decomposição ancestral dos termos que se nos apresentam (como fiz no primeiro post, mas a nossa imaginação nao dá para mais). Imaginando-nos a discursar no parténon de Atenas, afiançamos-vos que o termo arquitectura provem do antigo grego. Dividindo-se em 4 partes, que são arqu-i-tect-ura, vamos explicar de que se tratam. ARQU significa em grego “aquilo que não conseguimos fazer, no entanto os romanos que nos vão copiar já fazem”, ou seja, referem-se de forma indirecta ao facto de construírem segundo o modelo trilítico, dada a incapacidade de fazer arquinhos. I é uma letra muito grega. Em vários dos livros que pesquisamos para realizar esta análise, referiam que seria a letra mais grega de todas (e não, não é o i grego[y], porq o Simão Sabrosa também não é de Sabrosa. Toma, embrulha e leva pra casa!!). TECT é um pouco ambígua. Tanto se pode referir ao tecto (tradução à letra), à superfície superior que delimita um espaço da casa, como pode ser outra coisa qualquer. Não fazemos a mínima ideia… URA é grego arcaico para “ultimo realmente atrasado” por isso é que aparece só no fim da palavra.
            O termo seguinte divide-se da seguinte maneira: sust-entável. Há duas simples razoes para a divisão se fazer desta forma. Primeiro eu já estamos a perder a paciência com este texto e a segunda foi só para fazer número. Talvez por vir do latim e não do grego? Adiante. SUST é um termo ainda actualmente utilizado por pessoas parvas, como nós por exemplo. “Ia naquela rua e apanhei-te cá um sust, pá!” é um exemplo perfeitamente plausível. ENTÁVEL por outro lado não faço a mais pequena ideia do que poderemos dizer… Nem nada para tentar ser um bocadinho engraçado. Estou a refletir grandemente e puf… nada mesmo. Desculpem-nos estimados leitores. O coelho corou e o pato está a arrancar as penas, devido à vergonha.
           
Extras:

Fiquei com ideias de fazer um audiozinho, para explicar o “Sust, pá!!!” mas fica para a próxima. É de realçar o facto deste texto não obedecer ao novo acordo ortográfico, nem a outra coisa qualquer. Em relação ao título é explicado por uma promessa antiga que realizamos à dois dias atrás.

E, então, o coelho e o pato saltaram juntos por aquela íngreme, pedregosa e, quiçá, perigosa ravina para chegarem à praia mais depressa. E, nesse momento, a tinta cor de rosa secou.

Sustentabilidade

Seguindo a tendência actual de justificar tudo com o argumento da sustentabilidade, o Bochechos e Cavadinhos partiu em busca da questão da sustentabilidade na arquitectura. De modo a ter a maior credibilidade possível, a pesquisa começou por um arquitecto do Starsystem: Álvaro Siza e as suas janelas.

Estas são, inegavelmente e de há longa data, bem concebidas, de forma a permitir a entrada de ar estritamente necessária para aumentar a eficiência energética. Mas isto não bastou ao grande Siza. Agora decidiu também reduzir nos custos de produção. As janelas deixarão de ter o característico travão que as mantém abertas. Será usada uma colher do bar da faculdade. O BEC encontrou um exemplar (ainda em fase de testes) e apresenta-o a todos os seguidores.

Apreciem! E caso não acreditem, podem ver a relíquia pessoalmente na extremidade Poente da sala de quinto ano da Faup.

Pensamentos, Falhanços e Calinadas #4

Aproveitando a onda de falhanços dos canais televisivos (TVI com a "Caterpilar" e a RTP com o Golf/e), desta vez o Bochechos e Cavadinhos traz um falhanço mais comum/conveniente: a Sportzone!

Ora vejam lá (nesta imagem de grande qualidade) o fabuloso desconto que a Sportzone nos dá! Pena não ser indicada a percentagem.

Pensamentos, Falhanços e Calinadas #3

Notícia TVI!!

Chamou-me a atenção o curioso facto de uma notícia da TVI fazer publicidade a uma marca. Em primeiro lugar creio que faz muito mais sentido especificar o que estava em causa - uma vulgar retroescavadora - do que a empresa que a fabrica. Além disso a marca em nada ajuda na notícia. Em terceiro lugar, "Caterpilar" está mal escrito, já que se escreve "Caterpillar".

Eis senão quando, surge a segunda imagem da dita máquina, a referida "Caterpilar", que mostra a parte de trás da dita cuja e onde se vê o logótipo da marca... Afinal não se trata de uma "Caterpilar", mas sim de uma "JCB".

Trata-se de mais uma típica bacorada deste canal, à semelhança dos "sete cantores que formam um trio formidável" (por M.M.Guedes) ou do "Black & Decker da Bosch" (do verdadeiro tuga).

Sem mais (por enquanto), deixo-vos a apreciar este falhanço...

Entrudo Carnavalesco #2

Por terras de Podence (caretos) e Agarez (enterro do entrudo):

Em Podence os caretos (nas imagens abaixo) correm pelas ruas, chocalhando as moças mais afoitas que se lhes apresentam (imagem 5), se bem que alguns sofrem um pouco mais... (imagem 4). Em Agarez, o falecido Entrudo vai a enterrar depois de passear pelas ruas da aldeia num 2 cavalos puxado por um burro (imagem 6).

 

Entrudo Carnavalesco #1

Andei pelo Minho à procura de cenas tristes para partilhar por aí... Foi em Arcos de Veldevez que encontrei algumas "coisas" interessantes. Havia desde os típicos cromos, algumas referências ao Pinócrates, figuras menos tímidas fazendo publicidade ao pau de Cabinda, os mais violentos e, por fim, os reis do Carnaval que, pelo que me contaram eram famosos! Fotografei tudo o que encontrei pela frente mas, no final, decidi não fotografar o carro do Rei pois pareceu-me chato. Dali por um bocado dizem-me "Tiraste aos Reis?? Viste quem eram?" Não tinha reparado... Alguém conhece?

Desafio #03

Aproxima-se alucinante e vertiginosamente o cagagésimo entrudo carnavalesco e, consequentemente, as tristes cenas dos seus participantes.
Desafio todos os editores deste blog e não só, a procurar o maior falhanço do ano. Sim, familiares, amigos e conhecidos também devem fornecer material, para que possamos descer um pouco mais o nível.

Como se tem tornado habitual, esta espécie de concurso não terá eleição do vencedor, pelo que todos os participantes ficarão convencidos de que o seu post foi o melhor.

Antecipando aquilo que poderá acontecer dentro de dias por toda a parte desta grandiosa bola onde todos vivemos e outras... publico uma relíquia guardada desde a última vez que fui assistir a uma coisa dessas.

Atenciosamente,
Xô Dótôr

Em Seia é que eu não sei!

 Sinceramente, acho que estas imagens dispensam comentários, mas cá vai...
Vai uma pessoa passear a Seia num Domingo à tarde e, eis senão quando, descendo uma viela vindo dos lados do bar-esplanada Castelo, como quem vai para os lados da capela de S. Pedro, mas mais quer é ir para o Solar dos Botelhos, ali no cruzamento que dá acesso ao hospital (true story) depara-se com esta situação. E tu perguntas "A sensação?". Não, a situação... Cá está ela...

Açores, um arquipélago à parte

Num glorioso dia, passeando pelas ravinas costeiras da ilha miguelista, através do envidraçado traseiro do fabuloso Daewoo Kalos pude observar uma obra de fantástica azulejaria, um refinamento porcelânico, uma ode à emancipação açoreana e um rectângulo em tons de azul. Tudo no mesmo local. Chorei...

Pensamentos, Falhanços e Calinadas #2

"Estatística é como mulher de biquini: mostra tudo menos o que interessa."

Rui Braz, Novembro de 2009

Pensamentos, Falhanços e Calinadas #1

"A autoestrada é o método mais rápido para ir de um engarrafamento a outro"

Álvaro Domingues, Novembro de 2010

Pensamento do dia...

"Um pedaço de madeira é como um bocado de pau. Se lhe pegares fogo, ele arde."

Optimismo

Caros colegas em vias de iniciar as corridas ao centro de emprego,

não desesperem, afinal o nosso curso ainda tem saída!

Melhor, a procura é tal que até nos dão a liberdade de escolher o salário...

Haja optimismo!

Nunca sonharam em trabalhar numa editora? Um sítio onde finalmente vão valorizar a nossa paixão pela elaboração de óptimas capas ou layouts perfeitos onde incluimos proporções áureas, quadrados, rectângulos raíz de 2... Quem nunca perdeu um bom par de horas a fazer uma capa para um trabalho feito em 10 minutos?

Novo estilo arquitectónico

Esta é uma das relíquias arquitectónicas que podemos encontrar para os lados de São Cosme, Famalicão.
Qual Ghery, qual Foster, qual Zaha Hadid! Esta é uma das obras mais..hum..como hei-de dizer..estapafúrdias que já visionei!

Ora vejamos com atenção: compreende um estilo eclético combinando o tema do pagode chinês nas suas coberturas azul cueca, o estilo organicista que podemos "quase" comparar com a casa da Cascata de Wright, passando pelas fachadas ventiladas com um sistema rebuscado de grelhas metálicas pintadas de branco. A escada desfragmentada pós-modernista descontrói-se neste aglomerado de volumes!

E podiamos continuar a descartar elementos arquitectónicos de profunda relevância no contexto da História da Arquitectura e que, neste caso, combinados, geram uma profusão de estilos que colidem neste objecto pós-modernocontemporâneo-medonho!

apreciem!

Insecto alado

A libélula, conhecida por libelinha na vossa terra, é um insecto que come mosquitos e moscas. Então porque raio é que passei meia hora a tentar convence-la a voar pela janela quando ele estava tão bem dentro de casa?! Tou pior que uma almofadinha de alfinetes de tantas picadas!
Apesar de tudo, espero ver mais bichos estranhos nos próximos meses, estou a pensar ir visitar o Niemeyer.

Dicotomia rural-urbano

 E foi numa enevoada manhã de Inverno que a famosa dicotomia existente entre rural e urbano fez finalmente sentido. Num momento, toda a luz da sabedoria urbanística foi lançada, num ímpeto, contra nós. Ficamos atónitos mas na mesma ignorantes.