Fui nascido e criado
Segundo antigas tradições
De dia, corria com o gado
De noite, batia com portões.
Ao nascer era desejado
Por aqueles que me queriam
Quando viram o que lhes tinha calhado
Trocar-me era o que desejariam
Fui crescendo e crescendo
Até que comecei a andar
Eu era um gajo estupendo
Mas comecei a falar…
Depois de começar
Há sempre uma dificuldade
“Onde é o botão para se calar?
Está a ser uma incomodidade!”
Para além dessas questões
Também tinha outros senãos
Não se resolviam com abanões
Nem sequer com um bofetão
Um dia fui para a escola
Queriam que eu estudasse
Tomei o meu café Nicola
Fui, olhei e disse “Daaa-se!”
Aquilo não era para mim
Não gosto de estar preso
Então isto foi assim
Tentei sair de lá ileso
Passei rapidamente a tudo
Para ver se me livrava
Mas como sou um cabeçudo
Na Universidade tentei a minha entrada
Entrei num curso porreiro
Onde nem preciso de estudar
Aconselho ao mundo inteiro
Este curso de encantar
Em muita coisa é profícuo
Cortes de dedos e outras chatices
Não sendo muito promíscuo
Está cheio de labreguices
A minha vida aqui se resume
Em poucas linhas se pode escrever
E tal como é costume
Ainda tenho de ir comer
Por ora acabo aqui
Desta forma um pouco à toa
Mas nunca eu pretendi
Que este post fosse coisa boa
O Coelho e o Pato
(Estavam separados)
Coitados, pobres animais
Fizeram então um trato
O de não se separarem mais
E foram juntos correr na campina
Mas quem é que se lembra de fazer um poema em véspera de entrega para publicar num blog destes??
ResponderEliminarSó mesmo estes dois malucos!
Páh! Só podem estar de zoação comigo!
ResponderEliminarOnde está o meu comentário?!?!? Juro que tinha escrito aqui meia duzia de linhas jocosas cujo conteudo de momento não me lembro!
Enfim....Gostei muito, um poema digno deste blog!