11 dezembro 2010

Tornado na FAUP

Nos últimos dias temos sido bombardeados com notícias acerca do tornado no Centro-Sul de Portugal. Pois bem, a comunicação social tem ignorado os acontecimentos da FAUP. Também aqui houve um tornado!!

Veja-se: na segunda-feira passada, Álvaro Domingues acabou por dar aula apenas para três alunos, os três sortudos que conseguiram chegar à Sala do Janelão, “epicentro do tornado”, que habitualmente é insuficiente para todos os interessados na aula (as filas costumam chegar até às escadas ainda antes das 8h da manhã). A data prevista para a reposição da aula é 25 de Dezembro (à hora habitual). Data simbólica pois a análise do território é, agora, a nossa vida.

Não querendo o serviço de informação do BEC prolongar o sofrimento desta leitura excessiamente, informa ainda que os alunos do primeiro e segundo anos foram os mais afectados. Não há feridos, mas há danos a salientar: as salas da torre H estão repletas de “capotto” aos bocados, vindos sabe-se lá de onde, existindo, certamente por coincidência, muitos pedaços em forma de cubo.

Já no pavilhão Carlos Ramos o vento terá sido intenso, tendo este ficado repleto de folhas em tão mau estado e tão molhadas, que parecem vegetais riscados com tinta da china. Encontra-se, ainda hoje, este tipo de lixo(?!) pelas mesas, algum pelo chão e, veja-se bem (!!), muitas folhas até ficaram pregadas à parede (literalmente!! Embora com pregos pequenos e finos).

Perguntar-me-ão “e o tornado não foi registado pelo instituto de meteorologia?” Não. Mas estes acontecimentos na FAUP não deixam dúvidas...penso eu!

6 comentários:

  1. É de salientar a sazonalidade deste tal tornado, que toma de assalto as instalações da mui nobre instituição que determinadas pessoas frequentam (que alguns apelidam de casa). De tempos a tempos lá vem o "El Niño Faupesco", repleto de poliestirenos e aparas de lapiseira, impregnando todos os espaços com uma certa desarrumação ligeiramente acima do normal, que só o olho mais treinado e atento consegue detectar.

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  2. Eu escrevi grande comentário neste post, não só em extensão como em qualidade! E onde é que ele está?! Sabem o que eu chamo a isto, meus amigos?! CENSURA!!! Ou isso ou estupidez porque o mais provável é que tenha por distração, sono e falta de massa cinzenta, carregado no botão errado ou saído da pagina antes que esta carregasse o comentário.

    Sintéticamente, no seu conteudo, eu expressava a minha opinião de que esta calamidade natural era mais uma inundação que um tornado porque só a nado conseguimos chegar ao outro lado. Falava também da idiotice desta acção e dos seus perigos porque nas profundezas deste mar de tralha encontravam-se criaturas perigosas tais como alfinetes, lâminas, alfinetes, minas, alfinetes, pastilhas elasticas mastigadas e ainda mais alfinetes. Ainda sublinhei o facto (ou "fato", 2º o novo (des)acordo ortográfico) que esta calamidade era evitável se Gente-que-não-tem-mais-nada-que-fazer-ao-dinheiro aproveita-se o material ainda utilizável (quase todo) e se a Gente-que-não-se-preocupa-com-o-planeta-onde-vive recicla-se o restante material.

    Espero não ter mais problemas técnicos destes. Por favor, se não receberem este comentário, avisem-me.

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  3. Respostas
    1. Esta foto foi tirada na Faculdade de Arquitectura da Universidade do Porto.

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    2. Caríssimo seguidor do BEC,
      Esta fotografia, do vasto reportório do xô dótôr, foi tirada na passada década, a primeira do século XXI, em 2006, por altura de um evento prestigiado e de grande dimensão, que todos os anos leva centenas de jovens a passar noites sem dormir, alojando-se no carismático edifício branco, evento esse apelidado de "entrega de Natal".
      Quanto ao local, foi o 2º paralelipípedo do complexo branco a contar de nascente, vulgo, Torre G, no piso que dá acesso ao espaço central do manicómio.
      Espero tê-lo esclarecido convenientemente, agradecendo desde já o seu contacto.

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  4. Caríssimo seguidor do BEC,
    Esta fotografia, do vasto reportório do xô dótôr, foi tirada na passada década, a primeira do século XXI, em 2006, por altura de um evento prestigiado e de grande dimensão, que todos os anos leva centenas de jovens a passar noites sem dormir, alojando-se no carismático edifício branco, evento esse apelidado de "entrega de Natal".
    Quanto ao local, foi o 2º paralelipípedo do complexo branco a contar de nascente, vulgo, Torre G, no piso que dá acesso ao espaço central do manicómio.
    Espero tê-lo esclarecido convenientemente, agradecendo desde já o seu contacto.

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