
Inicio aqui a publicação de uma das vertentes do BEC: a arquinha dos degredos.
No terceiro post surgiu um sugestivo e provavelmente delicioso brigadeiro, ora, neste post apresento a famosa “coisa que era sobremesa na cantina de ciências”.
Nunca ninguém soube qual a sua verdadeira composição mas é a esta “coisa” que devemos alguns dos mais belos e memoráveis momentos de..hum…parvoíce.
Esta fotografia, tirada no 1º ano de curso, revela o sentimento mais profundo que todos nutriam pela “coisa”, que, apesar de tudo, conseguia aparecer nos tabuleiros de um e de outro, esporadicamente, e no fim da refeição lá estava ela, na mesma posição, intocável, por vezes com uma tímida dentadinha numa das suas arestas e a sua cobertura de côco (não sei porquê mas esta palavra não é reconhecida no meu computador aparecendo-me como sugestão cocó..) intacta..
Mas, esta foto revela muito mais do que à partida sugere. No canto inferior direito vislumbra-se a famosa massa à bolonhesa, que, também ela sorri triunfante, tendo sobrevivido à refeição e mostrando-se com toda a sua pujança, a sua massinha irrequieta enroscada na chamada “carne” (de origem desconhecida).
E como não existe mais nenhum aspecto especialmente interessante sobre esta foto, devem os carapins orgulharem-se por terem dissertado, cerca de 1000 caracteres, sobre uma foto que a priori, não teria mais nada do que uma palavra escrita num papel de mesa.
Acho interessante que este post seja um resumo de tudo o que se passou anteriormente neste blog (que, no fundo, não foi nada de especial). Todos os carapins referem "o início", e muito bem porque é sempre bom começar por aí, falam, não sem algum despudor, do brigadeiro (que retiram do contexto próprio e fazem vocês muito bem), trazes a lume uma imagem desprovida de qualquer nexo e "a cantina de ciências", onde nos abandonávamos a pensamentos "não-Sizescos".
ResponderEliminarGostaria também de vos felicitar, carapins amigos, pelo uso textual da palavra PARVOÍCE, que apesar de ser a água que move este moinho, ainda não tinha feito a sua aparição.
Assino por baixo do Coelho e Pato! É, de facto, um post essencial neste blog ao trazer à superfície uma série de memórias que com certeza nos seguirão durante muitos anos (por vezes não pela melhor razão...). A doçaria das nossas queridas cantinas é sempre uma descoberta: pegamos nela pelo seu aspecto duvidoso e raras vezes apetecível, para aquando da prova sermos profundamente desiludidos por um intenso sabor a qualquer coisa com muitos corantes, ligeiramente plástico mas que para adoçar a boca antes de uma longa aula de projecto serve!
ResponderEliminarE carapins, parabéns! Se neste pequeno post conseguiste 1000 caracteres não será difícil daqui a uns meses termos a dissertação terminada :)
Arquinha dos degredos é um bom sinónimo para "tumba" ou "tesourinhos deprimentes". Esperemos para ver o que sairá nos próximos "episódios" desta "série". Pena termos combinado não publicar fotografias nossas porque aí tínhamos material para publicar até 2057!!
ResponderEliminarMas é melhor não...daqui a um ano estaremos no desemprego e isso poderia tornar ainda mais complicado encontrar um emprego...sim, porque trabalho há;)
Fico comovida por ver essa obra de arte, para a qual eu contribuí intensamente, num dos milhões de blogs da internet (lagrima no canto do olho direito).
ResponderEliminarPara quem está a ver esta imagem e não percebe o seu contexto vai ficar assim mesmo porque não vou explicar, mas gostava de dizer que por baixo daquela cobertura asquerosa existia um bolo de chocolate relativamente comestível.
E agora de a Caixa de Pandora foi aberta, irei mergulhar nas profundezas do meu disco externo e resgatar todos os momentos deprimentes das nossas vidas académicas conjuntas mas, como diz o Xô Dótôr(tinhas de escolher nome com tantos acentos, nao tinhas?!), sem a presença da nossa fronha porque tal iria criar vários problemas futuros, não só a nível profissional, no nosso caso, como a nível pscicológico, para todos os outros que eventualmente poderão seguir o nosso blog.
E Xô Dótôr (acho que deveria ser Xô-tôr..., eu terei sempre à minha espera um gabinete daqui (estou a segurar o lóbulo da minha orelha esquerda) no local antípoda do Japão.